Contexto do caso
Familiares de Rafael Tundares, genro do ex-candidato à presidência Edmundo González Urrutia, denunciam a condenação de 30 anos de prisão por conspiração e outros crimes contra o governo de Nicolás Maduro.
O ex-candidato à presidência e pai da esposa de Tundares comentou o caso em sua conta no X. Em publicação, o opositor ao governo de Maduro descreveu a decisão como “fora da legalidade democrática”.
“A arbitrariedade exibe fragilidade. Toda decisão pública deve se ajustar à lei, ou fica fora da legitimidade democrática. Por isso, rejeito a condenação imposta a Rafael. Trata-se de uma decisão sem sustento jurídico, incompatível com a Constituição e utilizada como represália política para tentar me afetar e distorcer a vontade expressa pelos venezuelanos”, afirma trecho da comunicação.
Mariana González de Tundares, esposa de Rafael e filha do ex-candidato, também declarou que a condenação, ocorrida na segunda-feira (1º), foi finalizada sem que a família fosse avisada de acusações específicas contra o marido.
Na publicação, Mariana afirma que o marido enfrentou um julgamento no qual seus direitos foram violados desde a prisão em janeiro, quando o acesso do advogado de defesa ao processo foi negado.
Rafael Tundares foi preso em 7 de janeiro, três dias antes de Nicolás Maduro assumir a presidência. À época, a família de González classificou a prisão como um “sequestro” em retaliação à participação de Edmundo González Urrutia na disputa pela presidência.
O caso é tratado pela oposição como tema de debate institucional no país, com relatos de violação de direitos durante o processo e questionamentos sobre o andamento jurídico.







