O orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), principal encargo cobrado na conta de luz, deve alcançar R$ 52,7 bilhões em 2026, segundo cálculos da área técnica da Aneel.
A proposta de orçamento da CDE deverá ser avaliada pela diretoria da Aneel em reunião agendada para a próxima terça-feira (9).
Do orçamento total de 2026, R$ 47,8 bilhões serão arcados pelos consumidores de energia via cobrança na conta de luz.
Segundo nota técnica da Aneel, o aumento de R$ 3,4 bilhões em relação a 2025 reflete um maior subsídio às fontes renováveis eólica e solar, cujos projetos têm descontos nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição.
Também houve crescimento dos subsídios à geração distribuída — que inclui painéis e telhados solares — e da Tarifa Social, após medidas públicas que ampliaram a gratuidade da conta de luz para a população de baixa renda.
Esses aumentos foram compensados por menores gastos previstos com subsídios ao carvão mineral nacional e a combustíveis fósseis para geração termelétrica em sistemas isolados e que não recebem energia da rede elétrica nacional.
Observação: a CDE é um fundo setorial que financia políticas públicas no setor elétrico, sendo financiada principalmente pelos consumidores de energia.







