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Economia

Principal encargo da conta de luz deve subir para R$ 52,7 bi em 2026, calcula Aneel

A Aneel projeta que a CDE alcance 52,7 bilhões de reais em 2026, com aumento de 7% sobre 2025; o encargo é financiado principalmente pelos consumidores via tarifa de energia.

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Principal encargo da conta de luz deve subir para R$ 52,7 bi em 2026, calcula Aneel

O orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), principal encargo cobrado na conta de luz, deve alcançar R$ 52,7 bilhões em 2026, segundo cálculos da área técnica da Aneel.

A proposta de orçamento da CDE deverá ser avaliada pela diretoria da Aneel em reunião agendada para a próxima terça-feira (9).

Do orçamento total de 2026, R$ 47,8 bilhões serão arcados pelos consumidores de energia via cobrança na conta de luz.

Segundo nota técnica da Aneel, o aumento de R$ 3,4 bilhões em relação a 2025 reflete um maior subsídio às fontes renováveis eólica e solar, cujos projetos têm descontos nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição.

Também houve crescimento dos subsídios à geração distribuída — que inclui painéis e telhados solares — e da Tarifa Social, após medidas públicas que ampliaram a gratuidade da conta de luz para a população de baixa renda.

Esses aumentos foram compensados por menores gastos previstos com subsídios ao carvão mineral nacional e a combustíveis fósseis para geração termelétrica em sistemas isolados e que não recebem energia da rede elétrica nacional.

Observação: a CDE é um fundo setorial que financia políticas públicas no setor elétrico, sendo financiada principalmente pelos consumidores de energia.

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